2020-01-22

Uma forma de olhar; e uma forma de pensar, e dizer, o que se vê

Mais Que Mil Imagens é o novo livro de António Mega Ferreira

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Partindo das fortes emoções estéticas que determinadas obras – do design, da pintura, do cinema e da arquitetura – provocaram no autor, Mais Que Mil Imagens é, nas palavras de António Mega Ferreira, «o resultado de impulsos literários desencadeados por estímulos visuais». É este resultado, em forma de breves ensaios reunidos numa belíssima edição encadernada e com imagens a cores, que chega às livrarias a 23 de janeiro, publicado pela Sextante Editora.

O lançamento decorrerá a 7 de fevereiro às 18:30, na Livraria da Travessa, em Lisboa, numa sessão apresentada por António Mega Ferreira, Henrique Cayatte e Pedro Mexia.

SINOPSE

Mais Que Mil Imagens não é o «museu imaginário» do seu autor. Não se recolhem nele todas as suas imagens preferidas. Recolhem-se, isso sim, imagens que suscitaram, em diversos momentos, o desejo de escrever. O livro deve ser lido como o resultado de impulsos literários desencadeados por estímulos visuais. De Caravaggio a Ingmar Bergman, de Edward Weston a Elvis Presley, de Picasso a Niemeyer, da pintura ao design, da arquitetura ao cinema, da fotografia à autorrepresentação, esses estímulos estão na raiz dos textos que deles se desataram.
Ao todo, são mais, muito mais, do que mil palavras; mas as imagens que aqui se reproduzem, e as que elas pressupõem, são também mais, muito mais, que mil imagens. Uma forma de olhar; e uma forma de pensar o que se vê.

O AUTOR

Escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa em 1949, estudou Direito e Comunicação Social, foi jornalista no Jornal Novo, Expresso e O Jornal, e na RTP, onde chefiou a redação da Informação do segundo canal. Foi chefe de redação do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo da Exposição Mundial. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012 presidiu a Fundação Centro Cultural de Belém. Desempenhou, até ao final de 2019, as funções de diretor executivo da AMEC/Metropolitana. Tem mais de trinta obras publicadas, entre ficção, ensaio, poesia e crónicas. Em 2001 foi-lhe atribuído o Grande Prémio Camilo Castelo Branco pelo seu livro de contos A Expressão dos Afectos.