O júri do prémio, coordenado por José Manuel Mendes, fez a sua escolha por unanimidade, sublinhando que se trata de «uma obra de grande qualidade literária, na qual a viagem se associa à grande literatura, à arte e à cultura e onde o clássico 'Grand Tour' cede lugar à descoberta das narrativas ocultas nas cidades de Itália e ao diálogo que com elas estabeleceram turistas apaixonados e grande autores da cultura europeia, como Stendhal, Rilke, Proust e Freud».
«Viajar ganha, assim, uma rica dimensão de procura da vida, da História e da valorização do património cultural para além da imediata apreensão do que se vê e sente. Pode dizer-se que se trata de um precioso vade-mécum capaz de enriquecer a viagem e o viajante», acrescentou em comunicado. Do júri desta 5.ª edição do prémio fizeram também parte os professores, investigadores e ensaístas Annabela Rita, Guilherme d'Oliveira Martins e Isabel Cristina Mateus.
Crónicas Italianas encerra o tríptico que integra os seus anteriores títulos Roma, exercícios de reconhecimento e Itália, práticas de viagem. A obra agora premiada já fora distinguida com o Prémio Roma-Lisboa, atribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional de Itália.
SOBRE O LIVRO
Este é o fechar de um tríptico que integra os títulos Roma, exercícios de reconhecimento e Itália, práticas de viagem. Os três constituem, no seu conjunto, um excecional guia cultural, sendo simultaneamente uma obra literária de grande nível. Neste Crónicas Italianas, o leitor é levado nas asas de narrativas verdadeiras ou míticas, para descobrir e observar por dentro a história das cidades, dos seus criadores e das grandes obras das artes plásticas, da arquitetura, da literatura e da música.
SOBRE O AUTOR
António Mega Ferreira, escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa em 1949. Estudou Direito e Comunicação Social, foi jornalista no Jornal Novo, no Expresso, em O Jornal e na RTP, onde chefiou a redação da Informação do segundo canal. Foi chefe de redação do JL — Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98, de que foi comissário executivo. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos de Lisboa. S.A. De 2006 a 2012, presidiu à Fundação Centro Cultural de Belém. De 2013 a 2019, desempenhou as funções de diretor executivo da AMEC/Metropolitana. Tem cerca de 40 obras publicadas, entre ficção, ensaio, poesia e crónicas.